segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Infinito

Você já reparou nas pétalas de uma rosa?
Em como elas se comportam de dentro para fora, em como cada uma possui um formato, uma direção distinta?
Rosas são ao mesmo tempo belas e dramáticas.
Podem se comparar a toda a exuberância da maturidade ou a toda frieza e mistério de um buraco negro.
Rosas são introspectivas, belas, fortes.
As suas rosas me lembram de cada olhar seu, me recordam cada gesto de amor.
Rosas também me proporcionam lembranças sobre o tempo. Sua definição, sua ambição.
Claro que o tempo é ambicioso, afinal ele quer tudo pra si, assim como o mundo parece caber dentro de uma rosa.
E os entrelaces do Tempo! Aqueles que fazem  a vida dar mil reviravoltas até um momento preciso onde tudo se encaixa, onde cada segundo vivido aparentemente em vão toma o seu lugar certo e passa a ter uma razão.
Mas é só uma, rosa, Letícia. Como você vê tudo isso?
É numa rosa entregue pelas mãos do seu amor, que você percebe todo o infinito que há dentro dela.

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